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9 de fev. de 2009

Para trocar vivencias: Agredecimento (na verdade para isso)



Sobre Eyeland

Ainda hj sinto a sensacao que ficou na minha pele.
O espetaculu foi um marco de uma fase de danca q se abre.

A muito tempo venho discutindo, ouvindo ideias, tentando, experimentando uma serie de coisas; aos poucos esse monte de coisas se transformam na danca em q eu acredito e quero pra mim. E pela primeira vez na minha historia senti que tds essas crencas sairam da teoria e vieram pra cena, vieram para o corpo.

O processo foi longo e as duas ultimas semanas penosas, mas td venho a tona quando na noite de sabado (07/02) as luzes do teatro da SEAD se ligam, o silencio se estabeleceu, logo entrou a trilha e em seguida as portas foram abertas para o publico entar em Eyeland.

Pela primeira vez na minha vida, ao estar em cena (mesmo antas da plateia chegar no espaco) me senti em paz. Eh totalmente inesplicavel a paz que estava sentindo, pensamentos vagos, conseguia perceber td, sem enxergar nd....
Confiava no grupo q estava ali comigo. e me senti ali ... apenas ali .
despretenso, aberto, pronto para trocar uma experiencia q jamais tinha vivenciado.

Publico entra se coloca e se desarma.
Era um espaco desarmado a plateia generosa conosco e nos com a plateia. Nakela noite as nocoes de publico e performer sao borradas. O espaco se enxeu, ficou bem gordo.
E as acoes e historias foram se desenrrolando de forma tao natural que se tornaram muito vivas. Como foi facil improvisar e escutar o outro.... nunca tinna sido tanto.

Quao conecto e coeso estavamos... quanta paz.

Chego a ultima cena do espetaculo com uma respiracao suave, e ao som de um violinista, me jogo na penumbra, que para mim e escuridao total.
Me vem uma certa valsa em mente.... q saudade...
Nao lembro bem dos movimentos.
Lembro de conseguir medir o espaco com os poros e orelhas.
lembro de saltar em meio as ilhas de publico e perceber no ar o quao perto estava das pessoas, pelo calor.
estava expandindo expandindo expandindo
Nunca estive tao dentro e fora de mim mesmo, nunca estive com os poros taum abertos, nunca troquei tanto antes.
Me movia pelo processo de troca que existia ali.

Pra mim a coisa mais linda q jah fiz em td a vida.
Nunca tinha dancado como dancei
se for para insistir nessa carreira q seja pra sempre assim. D verdade

E foi assim a minha estreia

A experiencia da noite de sabado dedico as vivencias do grupo Experimental. Em especial as professoras Luciana Paludo e Tatiana da Rosa pela inspiracao que dao a minha busca. Lembro de vcs tds os dias. vcs estao em todos os meus processos. Mto obrigado por serem tao sensiveis, mto obrigado por me trazerem ate aki

3 comentários:

Thaís disse...

ai meu Make....
tao, mas taotao feliz que fico em saber de tudoooo isso..posso ti sentir daqui..sentir o que tu sentiu ao ti ler...a sensibilidade ta se transbordando em ti..em teu corpo..em dança...a tua dança...Tu..simplesmente... todas essa sensaçoes sao tao profundas né, cheias de troca,cheias de tudo!!!que bom que ta encontrando tudo isso..que bom que tu ta inteiro..se percebendo e percebendo...quando a gente dança, tudo pulsa, tudo dança...fica fofooooooooo...
ti amu muito..e queria muito ter assistido...certu que choraria..hihi e ti abraçaria a fu depois, pq teria sentido tudooo isso juntooo!!!!mas como tu mesmo sabe, sentir o todo nao se restringe a sensacao do olhar.entao: que fique a sensacao e que ela se repita sempre e sempre..a cada movimento, em todo e qualquer lugar!
amu...
beijuuuu
;D

Thaís disse...

um p.s:que o grupo aqui( a nossa tchurma)consiga encontrar e sentir tudo isso...Tati e Lu estao na pele, no pensar, no AGIR/DANÇAR
QUE BOM
QUE FELIZ
queremos
queremos
queremos
fica o desejo de quero mais!!!
isso é o que importa..o resto? bom...é resto..

Luiza Moraes disse...

aiai...